sábado, 24 de maio de 2008

Segunda entrevista com Andreia Donadon




Sábado, 24 de Maio de 2008
Andreia Donadon-Segunda Entrevista







Fotos>Tela de Deia Leal

Em Mariana, com a Professora Conceição, Gabriel Bicalho e J.S.Ferreira, Andréia mostra a produção de telas sobre anjos, feitas pelas crianças, após a mostra de suas pps telas.Esse momento foi parte do projeto que levou o haicai aos pequeninos e mesmo aos seus professores e pais.(veja entrevista abaixo)


Andréia:

Simplemente e*s*p*e*t*a*c*u*l*a*R.

Amei a profundidade de suas respostas-não me surpreende, repito sempre, Andréia, dada a sua singularidade e o moto continuum de sua PalavrARTE.

Vou publicar e divulgar .

Continue...S*E*N*D*O!

Adorei as fotos.

Bom final de semana em Santa Bárbara ( a que enfrentava os trovões e as potestades).

Abrs:
Clevane

2008/5/23 andreia leal :




From: andreia leal
To: CLEVANE Pessoa , clevane pessoa dearaújolopes
Date: Fri, 23 May 2008 23:23:48 -0300 (ART)
Subject: Lá vai a Entrevista - Clevane Pessoa entrevista Déia Leal (Andreia Donadon)

andreia donadon leal - déia leal

ENTREVISTA


1-Andréia é impressionante a sua produção e capacidade de divulgação. Atribui essa "rede" trocada à sua empatia com o Outro, ou apenas ao seu trabalho paciente?

A união de trabalho com empatia dá bons resultados, tanto na produção quanto na divulgação de cultura. Estes dois mecanismos contribuem tanto na produção e divulgação do trabalho. Apesar de estar nos comunicando através de uma máquina, quem está do outro lado, ou melhor, na frente da máquina é um ser humano. Quem fica no "Só vem a nós", acaba naufragando na teia do egocentrismo, fase da primeira infância. Acredito na articulação, união e parceria entre os meios que divulgam, promovem e produzem Cultura. Cultura é humanização. Nesta rede encontramos algumas pessoas que desejam divulgação apenas do SEU trabalho. Aí, vem o egocentrismo e o EU, EU e EU... Felizmente, neste emaranhado virtual tive até o presente momento, pouquíssimos "Só vem a nós".
Ao artista, escritor ou ativista cultural diria: "Você pode ser genial, bem-sucedido, criativo e ao mesmo tempo empático. Não custa nada e é indolor.".


2-A Primeira Exposição Internacional de Arte Aldravista foi um sucesso, quando acontecerá à segunda?

A 1ª Exposição Internacional de Arte Aldravista foi um sucesso, pois colocou diversas manifestações visuais produzidas por artistas contemporâneos de outros países ao alcance dos olhos marianenses, de escolares, passantes e pessoas de outras cidades mineiras que estiveram presentes ou participaram dos eventos promovidos pela ACVRA (Asociación Cultural Valentin Ruiz Aznar- Espanha) e Associação Aldrava Letras e Artes. Foi uma novidade também para Mariana. Ainda não está agendada a 2ª Exposição Internacional de Arte Aldravista, mas a mantemos hospedada em nosso site no endereço:
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_expo_internacional.htm

E mantemos também uma Exposição On Line com obras de artistas internacionais e nacionais na Galeria do Jornal Aldrava Cultural em:
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_galeria_2008.htm

3-O professor Antonio Gualda acaba de publicar um livro em nosso País, pode falar algumas palavras a respeito?

Infelizmente não tive acesso ao livro, mas estou curiosa, pois sei que a produção pictórica, literária e sinfônica do professor Antonio Gualda é instigante e valorosa.


4-O que significa, para você, ensinar Poesia a crianças alfabetizandas? É fácil ou difícil? Os aldravistas envolvidos no processo atuam igualmente ou cada um usa sua própria Metodologia? Qual o papel da professora?
O que significou para a escola selecionada pelo PROALFA um primeiro lugar?E para os Poetas do projeto?

Significa criar o gosto pela poesia desde o processo de alfabetização. A criança tem capacidade para viver poeticamente, independente de sua condição social e de seu conhecimento de mundo. O conhecimento da terminologia técnica é dispensável nas primeiras séries do ensino fundamental, sendo mais importante o exercício de dizer e ouvir poemas e de participar com o poeta na identificação do seu material poético. Poemas com onomatopéias, aliterações, compassos curtos, repetições de vocábulos e rimas são excelentes para alunos da série inicial de alfabetização. Ao repetir versos, aliterações e sonoridades, a criança realiza suas primeiras aproximações com a poesia. A primeira fase de seu contato com a poesia é a do domínio das sonoridades, neste aspecto o trabalho com poesia torna-se prazeroso, fácil para o professor e o aluno. Se o educador resolver trabalhar nas séries iniciais a teorização, tornará o trabalho desestimulante, cansativo, difícil, além de esconder o sentido mais belo da poesia. Para crianças menores, o melhor é lidar com textos poéticos que privilegiem a sensibilização e a vivência do texto. A lida com o texto poético deve começar desde cedo, para que esse gosto, uma vez instalado, seja passado para a adolescência e idade adulta. Os leitores iniciantes apreciam poemas como trava-língua, jogos de sons e palavras ou pelo elemento representado como animais, folclore, pessoas queridas, objetos inusitados.
Infelizmente, para muitas crianças, o primeiro e último contato com a poesia é na escola. Fica a cargo do professor a tarefa de criar o gosto pela poesia.
O significado do primeiro lugar no PROALFA pela E.E. Dom Benevides, região de Mariana em 2007 e 2008, demonstra o resultado de um trabalho bem-sucedido, realizado nos últimos anos com participação efetiva dos poetas do Jornal Aldrava Cultural, professores de universidade, graduanda do curso de Letras da Universidade Federal de Ouro Preto e artistas plásticos diretamente com os alunos e professores. Esta parceria contribuiu para o aprimoramento das atividades de alfabetização. Para nós, poetas do Jornal Aldrava Cultural foi um dos grandes feitos: auxiliar educadores e crianças utilizando a poesia no processo de alfabetização e letramento.




5-Qual a receptividade dos pais e dos próprios alunos?A sutileza do haicai consegue ser compreendida e assimilada pelos mini-poetas?

A primeira impressão é a de espanto, pelos professores. A maioria não sabia o que era o haicai. Inicialmente tivemos que dar algumas palestras para professores e equipe pedagógica. Posteriormente, os educadores começaram sutilmente a leitura no final das aulas, de algum haicai e nome dos poetas, que muitos alunos conheciam, pois são da região. Alguns alunos ficaram intrigados com a leitura e no outro dia encontravam no quadro dois haicais colocados propositalmente. Alguns pais foram à escola e realizaram pesquisas sobre o assunto. A novidade instiga. Apesar do estranhamento, os alunos e pais gostam de aprender. Neste sentido, o início do caminho com ensino da poesia sintética movimentou o espaço escolar e a comunidade atendida pela escola. Os alunos que não dominavam a leitura até então, começaram a ler e produzir de forma LIVRE, acompanhando os três versos dos haicais. Não foi um trabalho fácil. Minha presença no espaço escolar, auxiliou no processo e na construção coletiva dos haicais nas séries iniciais. As visitas, experiências, observação e leitura viabilizaram e facilitaram a assimilação pelos mini-poetas.


6-Seu cargo de Governadora do InBrasCI em MG, nasceu de que propostas ou justificativas da Presidente? Gosta do que faz?Quais os atos mais prazerosos já acontecidos em sua Governadoria?

A presidente do InBrasCI (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais), Drª Marilza de Castro, a Diretoria da Sede Nacional e o Chanceler do InBrasCI em Portugal, representação internacional, Dr. Édison Pereira de Almeida, pensaram inicialmente em uma pessoa de Mariana, por ser a primeira cidade de Minas. Estiveram pesquisando currículo e produção de algumas pessoas que pertencessem a um grupo cultural e ao mesmo tempo transitassem nas artes plásticas, literatura e que estivessem produzindo. Desta forma chegaram até mim. Tenho um amor incondicional pelo que faço. Transitei também pelo teatro, trabalhando com alunos de escolas municipais na direção e adaptação de peças teatrais como Auto de São Lourenço, Morte e Vida Severina, Shakespeare Apaixonado, A Bela Adormecida e outros peças no período de 1995 até meados de 2001. Saraus em asilos e cadeia pública de Santa Bárbara, etc.O InBrasCI produz reconhecimento e isto é prazeroso. Reconhecer uma senhora de 93 anos, moradora de uma cidade pequena, afastada dos grandes centros culturais, que produziu obras literárias foi um dos atos mais prazerosos e humanos acontecidos na Governadoria do InBrasCI em Minas Gerais.




7-Qual o staff do InBrasCI em MG?

Governadora: Andréia Donadon Leal (Déia Leal), Vice-Governador: Gabriel Bicalho. Secretário-Geral: Dr. J. B. Donadon-Leal. Diretor Financeiro: J.S. Ferreira
Diretorias Municipais
Ipatinga - Vale do Aço: Marília Siqueira Lacerda.
Belo Horizonte: Clevane Pessoa Araújo.
A Diretoria do InBrasCI-MG é composta por: um governador, um vice-governador, um diretor financeiro e um secretário-geral. Além destes cargos foi ampliada a criação de duas diretorias do InBrasCI em duas cidades mineiras: uma em Belo Horizonte e outra no Vale do Aço. A indicação foi realizada pela Diretoria do InBrasCI-MG.
A Governadora do InBrasCI-MG compete administrar o InBrasCI-Minas Gerais, convocar a realização de reuniões ordinárias e extraordinárias; indicar e destituir pessoas para a Diretoria de Departamentos do InBrasCI-Minas Gerais. O Vice-Governador: substituir a Governadora em suas faltas ou impedimentos, representar a Governadora em visitas ou ações sociais, colaborar na direção e execução de todas as atividades da Representação do InBrasCI em Minas Gerais. Ao Secretário-Geral: dar assistência à Governadora nas reuniões todas, providenciando para que sejam elaboradas as atas das reuniões e organizada a correspondência do InBrasCI-MG, recebida e expedida. Ao Diretor Financeiro: supervisão e execução dos assuntos atinentes à Tesouraria e à escrituração contábil, depositar, em estabelecimento bancário, todos os recursos financeiros do InBrasCI-Minas Gerais. As Diretorias Regionais do InBrasCI-Minas Gerais: selecionar, julgar e enviar matérias de relevância cultural produzidas em Minas Gerais para divulgação e conhecimento do InBrasCI-Minas Gerais; dar parecer sobre questões de suma relevância da Entidade e representar interesses do InBrasCI-Minas Gerais em sua cidade.



8-Quais as metas do InBrasCI?

O Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais (INBRASCI) é um órgão criado pela Academia Pan Americana de Letras e Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil - CONFALB - O InBrasCI é constituído de uma Sede que funciona no auditório da Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil no Rio de Janeiro, uma Chancelaria na Ilha da Madeira- Portugal, uma Governadoria no Estado de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás. A Governadoria do InBrasCI em Minas Gerais tem algumas metas a serem cumpridas ao longo dos anos que são: fazer reinar a PAZ no mundo através das Culturas e tradições dos povos, respeitando o Meio-Ambiente e os direitos e deveres de cada povo, cada nação e cada indivíduo. Integrar, entre si, as Culturas das cidades do Estado de Minas Gerais. Congregar pessoas e entidades, nacionais e estrangeiras, dedicadas à Cultura. Empenhar-se, pelos meios e recursos ao seu alcance, no sentido do cultivo, desenvolvimento e aprimoramento das Culturas brasileira e estrangeira: Letras e Artes em geral, inclusive populares. Manter intercâmbio com editoras, instituições e pessoas físicas ou jurídicas que possam colaborar para a realização e conquista dos objetivos da Governadoria do InBrasCI-Minas Gerais. Reconhecer pessoas ou entidades que tenham se destacado na produção e divulgação da Cultura Mineira no país e ou no estrangeiro. Promover, incentivar e apoiar, intercâmbios, conferências, palestras, exposições, cursos, concursos e eventos outros, sempre visando o aprimoramento das Culturas e sua divulgação nacional e no estrangeiro, de acordo com as normas do Instituto. As áreas e atuação da Governadoria do InBrasCI em Minas Gerais se destinam as atividades culturais variadas nas letras e arte em geral como: realização de simpósios e palestras, promoção de encontros e debates entre escritores, professores, jornalistas, críticos de literatura, artes em geral e interessados; criação de mecanismos e promoção de cursos livres de arte e literatura; realização de mostra e exposição de artes visuais, realização de saraus poéticos, musicais e concursos; colaboração na execução de programas culturais, de caráter público ou privado, desde que sejam do interesse da Governadoria do InBrasCI em Minas Gerais, que levará o nome da entidade, inclusive na internet.


9-Há uma Chancelaria na Ilha da Madeira, e o Chanceler é Edison Almeida.De que forma funciona, o intercâmbio Brasil/Portugal acontece pela internet?

O Intercâmbio acontece em inúmeras correspondências entre a Chancelaria, Sede Nacional e Governadoria pela internet. Nos anos ímpares o chanceler vem para o Brasil e no ano par a sede vai para Portugal, tornando este intercâmbio cultural real. Mantemos uma rede de articulação e informação sobre o que está sendo produzido em Portugal/Minas Gerai/Brasil.

10 -Seu novo livro, Cenário Noturno, será lançado oficialmente em junho, com performance da jornalista e fotógrafa, Poeta e baterista da Banda Caution, BRENDA MARQUES, Presidente da ONG Imersão Latina, que já se apresentou em Cuba, Chicago, Paris, e recentemente, em Buenos Aires.Sua tônica é a Poesia sonora, tema de sua dissertação de Mestrado.Você está curiosa em saber de que forma seus versos serão interpretadas em outra voz feminina?Deixou-a livre para criar ou pediu algo em especial?

Não pedi algo em especial e estou aguardando confirmação de data para o lançamento. Vou conversar com Brenda e deixar a bola com ela. Gostei muito de sua performance na apresentação da obra de Iara Vieira, poeta Sergipana de Aracaju, com O Coro da Serpente. Ela vestiu no corpo a alma e a obra da autora.
Realizarei um pré-lançamento em junho em um local incomum.
Quando escrevi "Cenário Noturno" pensei em alguns cenários e uma pessoa que vestisse outros personagens, tanto que inseri em algumas poesias: Cenário I, Cenário II, Cenário III e sucessivamente. Idealizei um (a) personagem da noite na composição de um cenário noturno e ao mesmo tempo no limiar da imaginação de conteúdos. Um espaço a ser iluminado pelo abandono da carne e do osso e a vestimenta de um poeta sonhador, no qual navegasse livremente noite adentro, na pele de diversas pessoas, em cenários de insônia, do medo, da coragem, do amor, da estrela, até mesmo do dia.


11- Fale de sua recente expo EMARANHAMINAS...Você já pensa em outra ou descansará um pouquinho?

Vamos dizer que a conclusão de um trabalho, principalmente uma coleção para exposição é um processo que suga energia e imaginação do artista. A montagem de uma exposição individual é gratificante, enriquecedora, mas um trabalho de muita responsabilidade e de exclusividade. O calendário de 2008 com exposições individuais ou coletivas está cumprido. Participei de um circuito internacional com duas obras na Alemanha, Áustria e Polônia e uma mostra individual na Pinacoteca da UFV em Viçosa.
Na Exposição Emaranhaminas insinuações de minas foram lançadas em todas as telas, para que o espectador reconstruísse alguma idéia de mineração, a partir de metonímias de Minas Gerais (conteúdos emaranhados do continente mineiro). As pinceladas lançaram-se exclusivamente em manchas de algo que demarcava perfurações no solo em ordenação de jogos de profundidade com perspectivas sobrepostas e aberturas para esconderijos ou fugas sob teias emaranhadas. Abri mão da composição da arte através de traços e desenhos para jogar sobre as telas acrílico, óleo com algum grattage ou cordas, numa insinuação de temas em movimentos até que narrativas surgissem da explosão de cores na instauração de possibilidades de significação e de sentido. Duas obras causaram impacto nos espectadores: a obra Martírio, em que minha motivação poética foi a da evolução da imagem do impacto causado pelo sofrimento humano e a tela Luzia, representação metonímica do mais antigo fóssil encontrado nas Américas na região de Lagoa Santa - MG. Representei a lembrança de Luzia nas cores empalidecidas dos ossos fósseis e a figura feminina, deixei insinuar-se pela presença de cabelos (cordas desfiadas) jogados sobre tela e impressão aquosa de representação da fertilidade retórica do nascimento de Minas. A liberdade metonímica é o pilar da arte aldravista, que pergunta insistentemente ao espectador: o que é que só você vê.


12-Que tal ser casada com outro Poeta e aldravista?Fale um pouco desse enlace literário, além do conjugal.
Vou repetir o que disse em uma entrevista na Rádio Transamérica (em Santa Bárbara): Conheci meu marido na poesia aldravista e me "enamorei" platonicamente pelo poeta. Depois me apaixonei pelo grande homem e companheiro que circula livremente entre o poeta-marido e marido- poeta.


13-Resuma o que é o aldravismo, na teoria e na prática.
Aldravismo vem de aldrava, termo que designa o utensílio com o qual se bate nas portas para que estas sejam abertas. O aldravismo pode ser caracterizado tanto na teoria quanto na prática pela arte que chama atenção, que abre portas para as interpretações inusitadas dos eventos cotidianos. É expressão de liberdade, rompimento de barreiras formais de produção e ousar criar conceitos novos em que o autor e leitor percebem porções daquilo que é possível. A liberdade metonímica é o pilar da arte aldravista, que pergunta insistentemente ao espectador: o que é que só você viu. É justamente na representação metonímica que está à leveza, uma vez que nega o peso das metáforas (a metáfora é sempre a substituição de uma coisa por outra em sua completude) enquanto a metonímia apenas esboça uma insinuação sutil e leve da idéia em significação.


14-A que atribui seus múltiplos sucessos?

Trabalho em conjunto. Criação de conceitos, técnicas próprias e motivação poética para o trabalho nas artes visuais e literária. Não descartar ao pé da letra críticas, sugestões e observações.


15-Recentemente, você participa de algumas antologias. Fale um pouco dessa experiência e também das anteriores, qual o famoso "Nas Sendas de Basho"?

Gosto de participar de antologias, sabendo da procedência e se haverá encontros com os autores participantes, promovido pela equipe organizadora. Este fato é gratificante, pois trocamos idéias, conhecemos o que está sendo produzido em outras regiões. Participei da Antologia ME – 18 – Mulheres Emergentes – e me senti feliz por conviver com tantas poetisas que estão fecundando versos e idéias. Nas Sendas de Bashô, o trabalho foi idealizado pelo grupo aldravista que se manteve em contato tanto na produção, criação literária, diagramação e ilustração do livro. Além dos inúmeros lançamentos realizados com presença dos autores e participação em projetos de incentivo a leitura em escolas públicas.


16- Deixe uma mensagem para os que se iniciam nas Artes e na Poesia - e muito obrigada por roubar, de seu precioso tempo, um espaço para responder a essa longa entrevista...
Estudem e pratiquem a técnica e a teoria como um exercício, depois esqueçam tudo. Criem seus próprios conceitos e suas próprias técnicas.
Postado por Clevane_em_Pessoa

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